A insônia é aquela velha conhecida que, em algum momento, resolve nos visitar. Quem nunca passou uma noite em claro, rolando na cama e olhando o teto, sabe bem o quanto é desesperador. Mas, se o problema aparece mais vezes do que o normal, talvez seja hora de buscar ajuda. Aqui, vamos falar de como a psiquiatria pode ajudar a entender e tratar a insônia, sempre com empatia e sem complicação.
O que é insônia? Como saber se é hora de procurar ajuda?
Todo mundo tem uma noite ruim de vez em quando. É normal. Mas quando isso vira rotina e você começa a se sentir cansado o dia inteiro, pode ser um sinal de insônia. É aquela sensação de que, mesmo estando exausto, o sono não vem. Ou pior, você até dorme, mas acorda várias vezes durante a noite ou muito cedo, sem conseguir voltar a dormir.
Se a falta de sono começa a atrapalhar sua vida – no trabalho, em casa, na escola ou nas relações com as pessoas – vale a pena procurar ajuda. Não precisa ter vergonha. Não é frescura, e muito menos fraqueza. O sono é essencial para nossa saúde mental e física. É como carregar o celular: sem ele, a bateria não dura o dia todo.
Como o psiquiatra pode ajudar no tratamento da insônia
Quando as pessoas ouvem falar de psiquiatra, já pensam: “Ah, mas eu não estou maluco!” Calma, a psiquiatria não é só pra casos extremos. Ela também é fundamental para tratar transtornos como a insônia.
O papel do psiquiatra é investigar o que pode estar por trás das suas noites em claro. Às vezes, a insônia pode ser sintoma de ansiedade, depressão ou até mesmo um efeito colateral de alguma medicação que você esteja tomando. Outras vezes, ela está ligada a maus hábitos de sono – tipo aquele cochilo depois do almoço que parecia inofensivo, mas sabotou a noite toda.
Depois de entender a causa, o médico pode sugerir um tratamento personalizado. Pode ser com terapia, para mudar pensamentos e comportamentos que atrapalham o sono (a famosa Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia, ou TCC-I), ou com remédios, se for necessário.
Tratamentos que realmente funcionam
O tratamento pode incluir algumas mudanças simples na rotina. Coisas como criar um ritual antes de dormir, deixar o celular de lado e evitar café ou álcool à noite. Pode parecer bobagem, mas esses pequenos ajustes fazem toda a diferença!
Se precisar de medicação, o psiquiatra pode receitar algum calmante leve ou regulador de sono, mas sempre por tempo controlado. A ideia é usar o remédio como uma muleta temporária, até o corpo aprender a dormir de novo sozinho. Em alguns casos, a melatonina – aquele hormônio do sono – também pode ser uma opção natural e eficaz.
Mas olha, cada caso é um caso, e o importante é encontrar o que funciona para você. O que ajuda uma pessoa pode não ser tão eficaz para outra. E tá tudo bem, o importante é não desistir.
Uma abordagem humanizada: você não está sozinho nessa
Sabe aquela sensação de estar sozinho com seus pensamentos, enquanto o mundo todo dorme? Pois é, isso pode ser uma das partes mais difíceis da insônia. E aqui entra um ponto muito importante: você não precisa lidar com isso sozinho. A consulta psiquiátrica é um espaço acolhedor, onde você pode falar sobre o que está sentindo sem medo de julgamento. O profissional não está ali apenas para prescrever remédios, mas para escutar, orientar e encontrar junto com você uma solução.
Cuidar do sono é cuidar da vida. E, se você está enfrentando essa batalha, saiba que há luz no fim do túnel. Com a ajuda certa e um pouco de paciência, você vai conseguir dormir bem de novo e recuperar aquela energia que parecia perdida. Afinal, a gente merece dormir em paz, não é mesmo?
Fonte: G1